
Se você pesquisou as palavras título deste artigo, existe uma grande chance de que você ou alguém querido esteja com suspeita de câncer de mama. Afinal, esse não é um tema que seja agradável a ninguém, não é mesmo? Tanto que até alguns anos atrás, os mais velhos se referiam ao câncer como “aquela doença”.
Nada mais representativo do medo que sentimos quando ele bate à nossa porta. Como consequência, o primeiro pensamento nem sempre é positivo, de superação. Mas, então, vem a necessidade de conhecer mais, de entender, de saber mais.
Se este é o seu caso, esse post foi escrito especialmente para você. Aqui, vamos te contar um pouco sobre o que é o câncer de mama, sintomas e como prevenir o aparecimento da doença.
O que é o câncer
O que os pacientes chamam de câncer, na linguagem da medicina significa uma doença oncológica ou um tumor maligno. Na verdade, o termo abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas; que têm em comum o crescimento desordenado de células.
Em uma linguagem mais simples: nosso corpo é composto de trilhões de células agrupadas para formar tecidos e órgãos. Dentro de cada célula, os genes determinam quando crescer, trabalhar, dividir e morrer. Normalmente, nossas células seguem essas diretrizes e nos mantemos saudáveis.
Mas quando nosso DNA é alterado ou danificado, um gene pode sofrer mutação. Os genes mutantes não funcionam corretamente, uma vez que as instruções em seu núcleo são confusas. Assim, as células que deveriam estar em repouso podem se dividir e crescer fora de controle, formando um nódulo ou tumor, que eventualmente pode levar ao câncer, em qualquer parte do corpo.

O câncer de mama
O câncer de mama é um tipo de câncer que afeta, majoritariamente mulheres — mas, pode acometer, também, os homens — provocando sintomas como surgimento de nódulos e alterações na pele e no mamilo. E assim como em outros diagnósticos oncológicos, existem vários tipos de câncer de mama, de modo que a doença pode evoluir de diferentes formas. Em alguns casos, o câncer de mama pode se desenvolver rapidamente, já outros têm o crescimento mais lento.
Infelizmente, essas características não são a única razão para todo o receio e temor que envolvem a doença. Isto porque, o câncer de mama é o tipo de câncer mais incidente em mulheres no Brasil e em todo o mundo (excluindo-se o câncer de pele, não melanoma). Para se ter ideia da magnitude, o INCA (Instituto Nacional de Câncer) estima o surgimento de mais de 66 mil casos por ano.
O número representa quase 30% dos novos casos de câncer diagnosticados anualmente no país, sendo também a maior causa de morte na população feminina, com taxa de letalidade acima de 16%.
Percentual que poderia ser reduzido se todas as mulheres tivessem acesso aos serviços de prevenção e promoção da saúde. Uma vez que o diagnóstico precoce é o maior aliado nesta batalha, podendo elevar as chances de cura ao patamar de 95%.
No entanto, para que vencer essa guerra o mais importante é o conhecimento. Por isso, vamos de explicar um pouco mais sobre o câncer de mama.
Fatores de risco
Não existe uma causa única de câncer. Na verdade, há um grande número de fatores de risco. Entre eles podemos citar:
• Alimentação inadequada,
• Obesidade,
• Estilo de vida sedentário,
• Tabagismo, uso de drogas, alcolismo,
• Exposição à radiação e/ou emissões industriais,
• Pré disposição genética, hereditariedade,
• Imunidade enfraquecida,
• Primeira menstruação precoce e menopausa tardia – ou seja, um número elevado de períodos menstruais,
• Não dar à luz filhos,
• Dar à luz somente após os 35 anos,
• Tratamento prévio de radiação para a glândula mamária,
• Uso prolongado de suplementos de estrogênio em conexão com a menopausa.
Sintomas
Muitas vezes, um tumor canceroso não apresenta nenhum sintoma específico. No entanto, em geral, vale a pena conhecer os primeiros sintomas do câncer de mama, cujo aparecimento enseja uma consulta médica.
• Surgimento de nódulo visível ou apalpável,
• Perda de peso repentina,
• Aumento da temperatura e febre,
• Fadiga e fraqueza,
• Sinais dermatológicos, como escurecimento, vermelhidão, amarelecimento da pele, coceira e outros,
• Mudança no tamanho, cor, forma das mamas, bem como a ocorrência de feridas ou úlceras,
• Qualquer secreção,
• Dor nas mamas.

Como prevenir
Em razão, das causas do surgimento do câncer não há um caminho seguro para evitar o seu aparecimento. No entanto, existem recomendações médicas universais para promoção da saúde. Entre elas destacamos:
• Evitar fumar ou mascar tabaco,
• Manter uma dieta variada e saudável, baseada em vegetais e com baixo teor de gordura,
• Exercitar-se regularmente e manter controle sobre o peso,
• Manter uma rotina adequada de sono e descanso,
• Evitar exposição excessiva a luz solar, assim como à radiação e produtos tóxicos,
• Amamentar
• Faça check-ups anualmente na Venus.
E o mais importante lembre-se que a mulher tem um papel ativo e de liderança no diagnóstico precoce do câncer de mama: é importante “conhecer” suas mamas e informar ao médico qualquer alteração no formato do mamilo (para fora ou para dentro), secreção de apenas um mamilo ( se a perda for bilateral na maioria das vezes a causa é hormonal) e alterações na pele (aparência de casca de laranja localizada) ou no formato da mama . Linfonodos axilares inchados também podem ser um alerta.
Tratamentos
O avanço das pesquisas científicas sobre o tema, tem ampliando as possibilidades de tratamento em todas os estágios da doença, assim como as chances de cura. Abaixo, listamos alguns deles, lembrando que muitas vezes um método complementa o outro.
• Cirurgia
Existem vários tipos de tratamento cirúrgico na oncologia, cuja utilização depende do tamanho da neoplasia e do grau de lesão do órgão pela doença. Entre as possibilidades cirúrgicas a fotodinâmica, o uso de laser, a laparoscopia, criocirurgia(baixa temperatura) ou uma cirurgia aberta (laparotomia).
• Quimioterapia
É um tratamento que utiliza potentes compostos químicos a fim de destruir as células doentes que formam um tumor. Por ser aplicada por meio de comprimidos, injeções, cápsulas, etc.
• Radioterapia
Este tratamento pode ser usado antes, durante e após a cirurgia. Nele utiliza-se radiações ionizantes (raio X, por exemplo) para destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem.
• Imunoterapia
Consiste em usar o próprio sistema imunológico do paciente para combater o tumor. Existem vários tipos de imunoterapia, mas, no geral, o tratamento age, por um lado auxiliando o sistema imunológico a encontrar células tumorais para atacá-las. E por outro, aumentando a capacidade do sistema imunológico de responder a um tumor.
• Terapia direcionada
Pesquisas recentes já apontam a possibilidade de uso de medicamentos específicos para o tratamento do câncer. Eles agem afetando as moléculas responsáveis pelo crescimento e funcionamento do tumor.
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